O Alentejo: Tradição e Excelência

O Alentejo é uma das regiões mais importantes para a produção de azeite em Portugal, com uma tradição que remonta à época romana. A vastidão das suas planícies, o clima mediterrânico e os solos ricos criam condições ideais para o cultivo de azeitonas de excelência.

Com mais de 30% da área nacional de olival, o Alentejo é responsável por grande parte da produção de azeite português, mantendo métodos tradicionais que garantem a qualidade e autenticidade do produto final.

Clima e Solo

O clima mediterrânico do Alentejo caracteriza-se por verões quentes e secos, invernos suaves e uma quantidade adequada de precipitação. Estas condições são perfeitas para o desenvolvimento das oliveiras, permitindo que as azeitonas desenvolvam todo o seu potencial aromático.

Os solos alentejanos, geralmente calcários e bem drenados, proporcionam às raízes das oliveiras os nutrientes necessários para produzir frutos de qualidade excepcional. A combinação única de clima e solo resulta em azeites com características distintivas e sabores inconfundíveis.

História e Tradição

A produção de azeite no Alentejo tem uma história milenar. Os romanos foram os primeiros a desenvolver técnicas de produção de azeite nesta região, e muitas dessas tradições persistem até aos dias de hoje.

Ao longo dos séculos, os produtores alentejanos aperfeiçoaram os métodos de cultivo e produção, passando o conhecimento de geração em geração. Esta tradição ancestral, combinada com inovações modernas que respeitam o meio ambiente, garante que cada garrafa de azeite alentejano mantenha os mais altos padrões de qualidade.

Certificações e Qualidade

Muitos produtores do Alentejo possuem certificações que garantem a origem e qualidade dos seus azeites, como Denominação de Origem Protegida (DOP) e Indicação Geográfica Protegida (IGP). Estas certificações asseguram que o azeite foi produzido segundo métodos tradicionais e respeitando rigorosos padrões de qualidade.

A produção sustentável e o respeito pelo meio ambiente são valores fundamentais para os produtores alentejanos, que utilizam práticas agrícolas que preservam o ecossistema local e garantem a continuidade desta tradição para as gerações futuras.